Agente penitenciário de Eunápolis reclama das condições de trabalho

O agente relata também que recebe ameaças de morte por parte dos detentos

Redação / VIA41
17/01/2017 - 17:46

Foi publicado na página do facebook do SINDPA-Eunápolis, uma ocorrência que foi registrada no último dia 12, no Complexo Policial local, onde um agente penitenciário do Conjunto Penal de Eunápolis faz serias reclamações das condições de trabalho.

A ocorrência publicada na rede social não identifica o nome do agente penitenciário. O comunicante alega que a empresa que administra o presídio de Eunápolis a “Reviver é Possível” está trabalhando com número insuficiente de funcionários para realizar as atividades. “No momento da abertura e do fechamento dos pavilhões é necessário para realizar essa atividade no mínimo 25 agentes e a empresa só utiliza 07 agentes durante esse procedimento”.

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O comunicante alega ainda que nunca recebeu insalubridade e nem periculosidade, que recebe ameaças de morte por parte dos detentos, ameaçando inclusive as famílias dos agentes durante o procedimento de rotina.

O agente relatou durante a ocorrência que a estrutura da unidade prisional está deficiente com buracos nas paredes e nas portas das celas.

Informa ainda o comunicante que a empresa “Reviver é Possível” obriga os funcionários a assassinar a folha de ponto colocando 30 minutos a mais do horário de trabalho correto. “Os funcionários chegam para trabalhar as 18h00 e são obrigados a assinar como se estivesse chegado as 18h30”. Disse o agente.

Confira a publicação na página do Facebook do SINDPA-Eunápolis

Conjunto Penal de Eunápolis. Você acha que ele está errado?

Quem disse que essas rebeliões sanguinárias não podem acontecer aqui em Eunápolis?
Já aconteceu e em uma delas morreram 07 presos. Trabalhe em condições inseguras e você pode ser uma vítima, não cumpra uma ordem que pode colocar sua segurança e a segurança dos demais colegas em risco. Preserve sua vida, você só tem uma.


Assédio moral e perseguição no trabalho isso pode ser denunciado não corra risco por pressão psicológica de quem quer que seja.

A nossa reportagem tentou contato com a empresa que administra o Conjunto Penal por telefone mais não obteve êxito.

 

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