Educação em Guaratinga é um caos total

Escolas do município, povoados e zona rural mostram um terrível retrato da má gestão municipal

Redação / VIA41
28/09/2016 - 20:45

Vive o município de Guaratinga seu pior momento na área de educação, professores sem a mínima condição em exercer a sua profissão. Levados pelo amor a profissão, ultrapassam todos os limites físicos para educar seus alunos.

Escolas do município, povoados e zona rural mostram um terrível retrato da má gestão municipal. São escolas com telhados destruídos, paredes sem pinturas, salas de aulas sem cadeiras, enfim tudo em uma imagem alucinante de caos total.

PUBLICIDADE

Já a merenda escolar de horrível qualidade chega a passar oito dias por mês sem ser servida.

Fotos: Internauta do VIA41 - via WhatsApp

As áreas de cultura e esportes não tem projetos e nem programação, com a administração municipal substituindo cultura e esporte, apenas quando o município comemora alguma data histórica.

A médica Chistine Pinto que vem fazendo uma campanha rumo à Prefeitura de Guaratinga sendo eleita poderá sofrer duras conseqüências em administrar a área educacional, isso pelo motivo do Conselho Municipal de Educação não ter aprovado as contas de 2015, o que pode fazer o FNDE tomar medidas duríssimas que poderão comprometer o orçamento nesta área.  

Em relação a salários, segundo as informações tem funcionários contratados da educação sem receber seus salários há três meses.

Creches localizadas em Barra Nova, Cajuita, Buranhém e Monte Alegre praticamente não funcionam, mas inexplicavelmente o atual Prefeito, paga uma folha fantasma, e ainda alugueis.

Em relação ao transporte escolar, crianças da zona rural são obrigadas a caminhar de dois a três quilômetros para chegar a ônibus que não oferece o mínimo de segurança.

A APLB luta para que o atual gestor cumpra as mudanças de níveis junto ao professorado, fato totalmente ignorado pelo Prefeito.

“Essa é a obscura situação de nossas educação”, relatou uma professora, que solicitou não identificá-la, já que teme represálias, muitos costumeiras empreendidas pelo Prefeito com professoras que lutam por seus direitos, e enfatiza a citada professora:

“Nossa biblioteca esta fechada, livros amontoados ao chão, e assim, nem local temos para buscarmos informações para facilitar nossa missão em educar”, que conclui cheia de tristeza, dizendo, “ Prefeito que destrói a biblioteca, é um Prefeito sem coração e avesso à cultura”, finalizou a Professora municipal. 

PUBLICIDADE
AVISO: Ao publicar nesta página você assume total responsabilidade pelo conteúdo do seu comentário.