Quando Eunápolis precisava, Neto Carletto se calou

Depois de quatro anos calado diante do desastre chamado Cordélia Torres, o deputado federal Neto Carletto tenta agora se apresentar como alguém preocupado com Eunápolis. É no mínimo cínico. Enquanto a cidade afundava em caos e desprezo pela população, ele, aliado direto da ex-prefeita, assistia de camarote — sem nenhum projeto relevante para mudar a realidade do município. Sua aliança com a ex-gestora foi de conveniência e conivência.

O desconforto de Neto é visível. Robério Oliveira venceu seu grupo nas urnas e, em apenas 100 dias, já deu sinais claros de que a cidade voltou a andar. Isso incomoda quem se acostumou a usar Eunápolis como trampolim político, mas nunca colocou os pés na lama ao lado do povo.

Os Carlettos colados com os Dapes

Agora, promover uma feira às vésperas do próprio aniversário é apenas uma tentativa desesperada de fingir presença e transformar um suposto evento popular em mais uma ação de autopromoção, com cara de festa pessoal bancada com dinheiro público.

Mas a memória da cidade é forte. O povo sabe quem esteve ao lado do abandono — e sabe reconhecer quem só aparece quando sente o poder escorregando pelos dedos.

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