Secretário, a arrogância não combina com serviço público

É preciso lembrar a certas figuras públicas que exercer um cargo de confiança em uma gestão não é sinônimo de poder absoluto. Um secretário municipal de Eunápolis tem se destacado mais pela arrogância do que pelo serviço prestado — um comportamento lamentável, especialmente em uma gestão que carrega o peso da experiência e das expectativas de um quarto mandato do prefeito Robério Oliveira.

Não é a primeira vez que esse mesmo secretário protagoniza situações constrangedoras. Em gestões anteriores, seu comportamento ríspido e desrespeitoso causou desgastes desnecessários ao próprio governo, inclusive durante o período mais crítico da pandemia da Covid-19, quando a população precisava de acolhimento, empatia e diálogo — e não prepotência.

É fundamental que ele entenda que está ali para servir. Servir ao povo, que paga seu salário com impostos. Servir ao projeto político que ajudou a eleger. E, acima de tudo, tratar as pessoas com respeito e dignidade.

Cargos passam. O que fica é a imagem que se constrói diante da população. E o povo de Eunápolis, cada vez mais atento, sabe reconhecer quem está a serviço do coletivo — e quem se perde na própria vaidade.


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