Enquanto Porto Seguro pede socorro, Jânio Natal finge que o problema está em Eunápolis

Mais uma vez, o prefeito Jânio Natal mostra que prefere o palanque à gestão. Em vez de enfrentar os graves problemas que Porto Seguro vive — especialmente na saúde pública —, ele tenta desviar a atenção falando sobre Eunápolis, como se isso amenizasse o caos que a população porto-segurense enfrenta todos os dias.

É curioso ver o prefeito se dizer “preocupado” com a saúde de outro município, enquanto a cidade que governa está mergulhada no descaso. Em Porto Seguro de acordo com as informações, há profissionais da enfermagem há mais de dois anos sem receber insalubridade, postos de saúde sem médicos, sem remédios e sem insumos básicos, e UPAs superlotadas. Essa é a realidade de quem depende do sistema municipal de saúde — uma realidade dura, ignorada por quem deveria liderar as soluções.

O discurso bonito nas redes sociais e as entrevistas bem ensaiadas não escondem o que o povo sente na pele. Porto Seguro não precisa de marketing político, precisa de gestão de verdade. De um prefeito presente, que ouça os servidores, visite as unidades de saúde e, principalmente, tenha coragem de admitir os erros e buscar corrigir o rumo.

Enquanto Jânio Natal tenta aparecer em assuntos de outras cidades, Porto Seguro grita por atenção. O povo está cansado de discursos vazios e promessas recicladas. A paciência acabou.

Chegou a hora de o prefeito governar para os porto-segurenses, e não para as câmeras. Porque, no fim das contas, quem paga o preço da propaganda enganosa é o cidadão comum — aquele que madruga nas filas, que sofre nas emergências e que ainda tenta acreditar que dias melhores virão.

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