Taxa ambiental: Cobrança da Prefeitura ameaça turismo e coloca economia de Porto Seguro em risco

Por Redação / VIA41
24/11/2025 - 13:39

Foto: Reprodução / Porto Seguro Notícias 

A medida tende a afetar diretamente quem sustenta a economia local: os turistas e a própria população que depende deles. Porto Seguro vive do turismo. Qualquer barreira que dificulte a chegada de visitantes pode provocar prejuízos imediatos para hotéis, pousadas, restaurantes, agências, motoristas de aplicativo, guias e comércio em geral.

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Mesmo assim, o prefeito Jânio Natal insiste na criação da chamada taxa ambiental de R$ 9,90 por dia para veículos de fora do município — uma cobrança que, na prática, não resolve o trânsito e ainda ameaça encarecer o destino em plena alta estação.

A chegada dos caminhões-cegonha neste fim de semana repetiu a cena de todos os anos, mas a resposta do governo municipal vai na contramão do que Porto Seguro precisa. Em vez de investir em organização viária, transporte público eficiente e estrutura para alta demanda, a gestão de Jânio Natal opta por uma taxa que pode afastar turistas e prejudicar quem depende diretamente do turismo para sobreviver.

Para piorar, não há qualquer explicação clara sobre onde o dinheiro será aplicado. Sem transparência e sem plano de ação, o argumento “ambiental” soa mais como justificativa para arrecadação do que como solução real para os problemas da cidade.

Porto Seguro precisa de medidas inteligentes — não de cobranças que criam obstáculos e ameaçam a principal fonte de renda da região.

 

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